quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Homem que Mudou de Ideia

Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o Seu brado e viu como Ele morreu, disse: “Realmente este homem era o Filho de Deus!” Marcos 15:39

Não sabemos como ele se chamava, apesar de a tradição dar-lhe o nome de Longinus. Como veterano de guerra nas fileiras militares, ele foi indicado com sua guarnição para um posto fronteiriço do Império: a Palestina. Ele tinha crescido e sido educado numa cultura que salientava o poder e havia conseguido em sua carreira militar muitas medalhas, comendas e troféus. Era um soldado que tinha jurado fidelidade a César. Estava orgulhoso de marchar sob a bandeira da águia romana.

Sob a responsabilidade de sua guarnição estava agora a tarefa de crucificar três homens. Imagino que esses soldados devam ter passado por um processo de dessensibilização para não se abalarem com o sofrimento, os gritos de dor e os xingamentos daqueles que eram crucificados.

Entre os que seriam crucificados, um deles, marcado pelos açoites, mantinha o porte de realeza e dignidade. Não havia em Seu rosto o estigma do crime, nem a expressão de vingança.

O centurião acompanhou passo a passo todo o processo da crucifixão. Escutou Jesus dizer: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lc 23:34). Escutou a conversa de um dos ladrões com Jesus. Procurou manter a calma de seus soldados quando o sol escureceu. Viu quando Jesus exalou o último suspiro. “Ele é inocente. Ele não merece morrer. Por que estão fazendo isso?”

No livro O Desejado de Todas as Nações, lemos: “Nos acontecimentos finais do dia da crucifixão, [...] quando a treva se erguera de sobre a cruz, e o Salvador soltara Seu brado agonizante, ouviu-se imediatamente outra voz dizendo: ‘Verdadeiramente este era o Filho de Deus’ (Lc 23:47).

“Essas palavras não foram murmuradas em segredo. Todos os olhos se voltaram a ver de onde provinham. De quem eram? Do centurião, o soldado romano. A divina paciência do Salvador, e Sua súbita morte, com o grito de vitória nos lábios, impressionaram esse pagão. [...]

“Assim foi novamente dada a prova de que nosso Redentor devia ver o trabalho de Sua alma. No mesmo dia de Sua morte, três homens, diferindo largamente entre si, declararam sua fé – o que comandava a guarda romana, o que conduzira a cruz do Salvador e o que morrera na cruz ao Seu lado” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 770).

Nota: Não importa qual sua crença hoje, não importa como você foi criado, não importa a tradição que você segue por intermédio de sua família e todos os ensimnamentos que teve durante toda sua vida, ao se deparar com  história da cruz, podemos entender que a nossa história, nossa tradição é muito maior do que os poucos anos que passamos de aprendizado em nossas vidas, podemos enchegar que nossos avós erraram em algum ponto da vida, erraram em alguns conceitos da história de Cristo. Você deseja perpetuar o erro dos seus avós pelo reguardo de uma tradição e ser um carrasco colocando Jesus na Cruz e seguir o que lhe é imposto e ao final dizer "é relamente eu não quiz abrir meus olhos para a verdade, para o verdadeiro filho de Deus" ou dizer agora "Sei que Cristo era o filho de Deus e quero fazer sua vontade através de tudo que está escrito nas sagradas escrituras" e quando conhecer a palavra de Jesus, largar meus próprios conceitos e tradições e aceitar seus ensinos, poderei dizer "Sei em quem tenho crido e estou bem certo que é poderoso".
[Fabiano Fuzetti] 

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